domingo, 13 de junho de 2021

REUNIÃO DE FORMAÇÃO

No dia 02 de junho de 2021, o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Universidade na Amazonia ser reuniu por meio da plataforma digital “Google Meet” para socialização de três capítulos do livro UNIVERSIDADE E TRABALHO NO BRASIL: A FORMAÇÃO DO TRABALHADOR AMAZÔNIDA EM FOCO de organização do Prof Dr. João Batista do Carmo Silva e Prof Dr. Gilmar Pereira da Silva.

Fez-se presente o Prof. Dr. João Batista, Profa. Benilda Veloso, Andrei Melo, Cheliane Gaia, Bruno Henrique Silva, Jacinira Barros, Layse Américo, Madson de Jesus Marlanje Solene, Roozewel Pantoja e Ruth Lisboa.   Sendo recebemos mais dois novos membros para o grupo Ademar Junior Farias e Arlon Borges que vem contribuir ainda mais para o debate que o grupo já vem realizando.

A socialização ficou por conta dos discentes Cheliane Gaia, Roozewel Pantoja e Ruth Pantoja onde explanaram os três capítulos iniciais da obra já referida, onde o primeiro capítulo intitulado UNIVERSIDADE PÚBLICA, TRABALHO E PROJETO DE DESENVOLVIMENTO NO BRASIL SOB O PÊNDULO DA REGRESSÃO SOCIAL de autoria de Gaudêncio Frigotto, realiza uma abordagem pelo contexto histórico político e econômico, onde ao mesmo tempo em que se efetivou em 1822 a (in)dependência jurídico-política, iniciamos nossa dívida externa e dependência econômica. Por ocasião dessa dívida é que ocasionam as duas regressões destacadas pelos autores, sendo eles elementos enfatizados em três pontos essenciais O pêndulo das opções em disputa de projetos nacionais de desenvolvimento; O desfecho neoconservador de projeto de sociedade e de universidade e suas consequências e Renascendo das cinzas: desafios na busca de reinventar a nação e a universidade pública.

O segundo tópico intitulado UNIVERSIDADE E TRABALHO: A FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO FRENTE AO MUNDO DO TRABALHO  de autoria de Ronaldo Marcos de Lima Araújo, em que realiza uma análise do trabalho enquanto ação transformadora da natureza ocorre desde os primórdios de um espaço social. Como por exemplo, obtenção de alimentos, a coleta de vegetais assim também como a caça, pesca e o sistema de plantação. Isso é dado como um trabalho com o intuito de contemplar subsistência do grupo presente dentro desse meio, como presenciamos ainda em populações ribeirinhas que faz parte da nossa cultura. Ainda é comum vermos que alguns ribeirinhos ainda praticam esse trabalho, penas para o obter seu consumo pessoal e não com intuito de obter lucro a partir desse trabalho. Se trata de uma Atividade Humanizadora. 

        No atual contexto de globalização econômica, de reestruturação. De mudanças tecnológicas, em que o desemprego e o crescimento da informalidade econômica e do saber, a educação não pode se conectar somente em se preparar para o mercado de trabalho, mas também participar da vida social. Ou seja, se tem a visão de enfrentar os problemas da atualidade, que é educação, emprego e qualidade de vida, pois obtendo um bom conhecimento o indivíduo consegue uma melhor qualidade de vida social.  Sendo assim, quem estuda tem mais oportunidade e escolhas, tanto na vida, como no trabalho, pois tem capacidade daquilo em que se formou e sem estudo a tendência é ficar para trás na sociedade.

        Diante do exposto anteriormente, a educação tem esse caráter humanizador, visando melhorias de educação junto de um trabalho que nos beneficia, já pensando no futuro ecológico melhor. Pois nós sabemos que há uma educação que planeja o preservamento da natureza. Embora isso não seja aplicado em todo o território, nós devemos repensar em como aplicar essas medidas dentro de uma sala de aula. Instigando o aluno a desenvolver seu pensamento cognitivo e critico social. É assim que a educação deve ser planejada e pensada. E não uma educação técnica apenas voltada ao mundo do trabalho sem esse olhar com característica humanizador. 

No último capítulo abordado e de autoria de Gilmar Pereira da Silva; João Batista do Carmo Silva; Doriedson do Socorro Rodrigues, intitulado A UNIVERSIDADE FRENTE AO DESENVOVLVIMENTO NA AMAZÔNIA os autores trazem duas questões centrais que norteiam a referida obra que é a universidade enquanto instituição que desempenha uma função social e a segunda é a universidade enquanto propulsora de desenvolvimento.  Para isso, os autores utilizam como elemento a Universidade na Amazônia, realizando um contexto histórico da primeira universidade brasileira até o processo de interiorização da Universidade Federal do Pará a partir da década 1980, por meio dessa experiência que foi concretizada a universidade federal do Pará, como um dos marcos do processo de expansão que se fortaleceu com a suada da universidade dos grandes centros urbanos atingindo agora os interiores dos municípios. Inicialmente essa proposta seria apenas para formar professores para a educação básica, mas com sua expansão e fortalecimento as universidades nos interiores oferecem cursos de licenciatura e bacharelado, além de pós graduação como especializações e mestrado.

Por meio dessa expansão e interiorização foi pensar e concretizar a criação de outros polos em que são flexibilizados pelos Campus. Em especial o Campus do Tocantins Cametá, hoje flexibiliza turmas a quatro municípios como Oeiras do Pará, Baião, Mocajuba e Limoeiro do Ajuru. Assim, [...] os campi avançam para outros municípios do Estado por meio de flexibilização de cursos, em articulação com as prefeituras, como o fizera a UFPA no início da interiorização na década de oitenta, ou por meio da oferta de novos cursos a partir de recursos da própria UFPA, promovendo ações de extensão, ensino e pesquisa, a partir do aumento mais que considerável de seus docentes nos campi por meio do REUNI. (RODRIGUES, s/d). A existência tanto dos Campus como dos Polos culmina na criação de possibilidade para que filhos e filhas de trabalhadores possam ingressar no ensino superior sem d=se deslocarem para outras cidades. Para além disso a Universidade na Amazônia vem exercendo sua função social enquanto propulsora de desenvolvimento, desenvolvimento esse não apenas econômico, mas social, político, cultural. A universidade na Amazônia é preciso pensar enquanto seu dinamismo global, mas também compreenda o cotidiano de suas especificidades.



 “[...] o que é público é para todos. Direito é o oposto de privilégio. Direito é para todos, senão não é direito, é privilégio, e privilégio é só para alguns”. (Sader, 2018, p. 22), 

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